Você já ouviu falar sobre economia da recorrência?
O termo pode soar estranho, mas, na prática, já faz parte das nossas vidas a um bom tempo.
Trata-se de um modelo de negócios que virou tendência nos últimos anos e que tem transformado a forma com que muitas empresas (de diferentes mercados) comercializam seus produtos e serviços e se relacionam com a sua base de clientes.
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Segundo uma pesquisa feita nos Estados Unidos entre 2012 e 2017, as empresas que atuam sob o modelo recorrente registraram crescimento nas vendas quase que cinco vezes maior que se comparado com os números do varejo tradicional: 17,6% contra 3,6%.
Saiba mais: O que é o pagamento recorrente? Veja as vantagens para seu negócio e seus clientes
Economia da recorrência: pagamentos mensais para usar um serviço
Em vez de focar na “compra única”, passa-se a concentrar esforços no valor da marca e na experiência do consumidor ao utilizar aquilo que a empresa oferece, procurando retê-los por um período mais duradouro.
Pode-se dizer que essa maneira de fazer negócios rompe com modelos mais tradicionais a fim de atender às novas formas com que a atual sociedade consome produtos e serviços.
Mas, afinal, o que é economia de recorrência?
Hoje você vai descobrir como esse modelo funciona, suas vantagens e como até mesmo empresas já consolidadas têm se adaptado para garantir a melhor experiência possível aos seus consumidores.
O que é economia da recorrência?
Sabe aquelas empresas que comercializam seus produtos e serviços por meio de planos, assinaturas e mensalidade.
Elas atuam dentro do modelo de economia da recorrência. Ou seja: em vez de realizarem uma única venda, elas vendem o acesso; a aquisição se dá de maneira recorrente.
Esse conceito não novidade.
Lá em 2000, o livro A Era do Acesso, de Jeremy Rifkin, já descrevia essa forma de fazer negócios.
O autor já sinalizava certas mudanças no comportamento do consumidor e nas relações comerciais.
Adquirir o produto por si só não basta; quem compra passou a se preocupar mais com o valor agregado e com a experiência de consumo.
A intenção das empresas que investem no modelo de recorrência é garantir que a venda não ocorra apenas uma vez e, assim, gerar mais receita.
Veja mais: Gestão de assinaturas: como gerenciar seus recebimentos recorrentes
As vantagens desse modelo de negócios
As empresas que trabalham com assinaturas para acesso a bens e serviços experimentam uma série de vantagens.
Como exemplo, podemos citar a previsibilidade da receita.
Por se tratar de um consumo recorrente, é possível prever quanto a empresa vai faturar nos próximos meses e, partir disso, planejar onde aplicar o dinheiro.
Outra vantagem é a diminuição do custo de aquisição de clientes (CAC). Uma vez que o consumidor se torna assinante, ele passa a fazer parte da base de clientes da empresa.
Além disso, o fluxo de caixa fica mais estabilizado.
Quem compra também se beneficia. A economia da recorrência possibilita o acesso a produtos sempre atualizados, conforto, comodidade, praticidade, processos menos burocráticos, transparência e segurança.
A empresa que atua sob esse modelo consegue criar um relacionamento mais próximo com os clientes e oferecer outros produtos e serviços, aumentando assim o valor do ticket médio.
Confira: Quais indicadores financeiros empresariais você deve utilizar em seus negócios?
Empresas que adotaram o modelo de recorrência
Muitas empresas já nascem focadas na venda recorrente. Outras, há mais tempo no mercado, estão mudando a forma de fazer negócio.
Comecemos pelas mais recentes.
Quando o assunto é modelo de assinatura, a Netflix é sempre citada como um dos melhores exemplo.
O que ela faz é vender o acesso mensal a um enorme catálogo de filmes e série. Com esse serviço, não é mais necessário comprar DVDs que ocuparão espaço na sua casa; você consegue assistir a diversos conteúdos desde que esteja conectado na internet.
O mercado literário também se rendeu a venda recorrente. Exemplo disso é a TAG, que comercializa planos de assinatura para os apaixonados por livros.
Funciona assim: o interessado assina o serviço e todo mês ele recebe em casa um título em uma edição exclusiva e com algum brinde surpresa.
Lembra quando a Microsoft comercializa seus softwares por meio de um CD com o programa para instalar no computador?
SaaS e a economia da recorrência
Hoje a empresa realiza vendas de SaaS (Software as a Service).
Ou seja: para utilizar os programas, é preciso pagar por uma licença periódica.
A Adobe também seguiu a mesma linha que a Microsoft; desde 2012, ela vende o acesso aos seus softwares por meio de assinaturas.
Já pensou em assinatura de automóveis?
A ideia até então tem dado certo: o cliente compra o acesso ao veículo de sua preferência por determinado tempo (geralmente um ano) e pode usá-lo à vontade durante o período contratado sem precisar se preocupar com IPVA, manutenção e seguro.
Enfim, a economia da recorrência parece que veio para ficar.
Ela é o reflexo das mudanças de consumo da sociedade e, pelo que vimos, não cabe apenas a novas empresas; aquelas que já se encontram consolidadas no mercado também podem se adequar a essas transformações nas relações comerciais e aproveitar todas as vantagens que esse modelo tem a oferecer.
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