Dicas e cuidados para avaliar a tributação de startups e o melhor regime tributário

Tempo de leitura: 6 minutos

Inovadoras, escaláveis e jovens, as startups têm chamado cada dia mais atenção de pequenas e grandes empresas no Brasil e no mundo. De acordo com a StartupBase, maior base de dados de startups brasileiras, há quase 13 mil startups em atuação no País.

Mas, além de uma boa ideia, soluções tecnológicas e o desejo de acelerar rapidamente, os empreendedores desse tipo de negócio precisam tomar cuidado. Eles devem se preparar para questões de mercado, gestão e jurídicas, que passam por todas as empresas.

É o caso da tributação startups. Afinal, de nada adianta dar início à sua startup, mas não ter um planejamento tributário para tornar o negócio viável.

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A carga de impostos pode pesar dependendo da escolha que você fizer em relação ao enquadramento tributário.

Vamos falar sobre o assunto de tributação startups em mais detalhes? Acompanhe abaixo e saiba como escolher o regime tributário da sua startup!

Quer conhecer mais dados sobre startups? Então confira mais estes gráficos divulgados pela StartupBase:

Tributação startupsVeja mais: 7 dicas para startups: confira as melhores maneiras de alcançar o sucesso

Regimes tributários para startups

O regime tributário nada mais é do que o meio por onde você define e paga seus impostos. Assim como qualquer outra empresa, as startups podem se enquadrar em três tipos de regimes tributários:

A escolha e possível alteração do regime tributário acontece todo início de ano.

Empresas que optam pelo Simples Nacional têm até o dia 31 de janeiro para a definição. Enquanto isso, as definições de regimes de Lucro Real e Presumido se mostram no primeiro pagamento de impostos federais do ano em questão.

Confira em nosso blog: Como criar uma startup de sucesso focando nos canais de tração

Tributação startups: qual é a melhor?

É claro que não existe uma resposta única para essa questão, uma vez que cada negócio é diferente do outro.

Mas, considerando um cenário geral, o regime mais recomendado para quem está iniciando uma startup é o Simples Nacional. Isso porque a carga tributária é mais baixa, além de simplificada na hora de apurar e recolher.

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O Simples estabelece um faturamento máximo de R$ 4,8 milhões por ano, o que, para uma startup que está começando, pode ser mais do que suficiente. O recolhimento unificado de vários tributos acaba facilitando o entendimento do assunto e até mesmo na hora de pagar.

Mas nem sempre o mais simples é o que garante exatamente o que a empresa precisa para crescer de forma sustentável. Dependendo da atividade da startup, modelo de negócio e expectativa de lucro, uma ou outra opção pode ser a mais adequada.

Existem marketplaces, por exemplo, que mesmo que estejam começando, optam pelo Lucro Real, porque conseguem vender produtos como intermediadores de fornecedores aos clientes finais e têm a tributação em cima apenas da intermediação, mesmo que a nota fiscal envolva o valor de toda a operação.

Há casos em que ainda que a receita seja menor, o pagamento de impostos também acaba sendo, o que compensa no final. Ainda assim, recomenda-se a análise cuidadosa de cada regime e as alíquotas previstas de impostos sobre os serviços prestados.

Você conhece todos os tipos de startup? Então, condira este infográfico da Setting:

tributação de startups

Cuidados na hora de avaliar tributação startups

Quando o assunto é tributação startups, é importante tomar alguns cuidados não somente em relação ao enquadramento da empresa.

O preço que se coloca em um produto ou serviço, por exemplo, não deve considerar apenas o custo de produção ou prestação e uma margem de lucro. É preciso compreender que, em cima desses valores, ainda haverá a cobrança de uma carga tributária.

Se esses detalhes passarem despercebidos, mesmo que você esteja vendendo o quanto estimava, considerando a expectativa de lucro, quando os impostos são cobrados, a conta não vai fechar.

Outro detalhe é que muitas atividades desenvolvidas por startups não estão atualmente enquadradas em fatos geradores, aquilo que gera a obrigação tributária.

Afinal, tratam-se de situações novas e diferentes daquelas oferecidas pelo mercado. Quando isso acontece o empreendedor pode ter dificuldade porque não saberá, ao certo, quanto pagará de tributo para aquele seu serviço ou produto.

Leia mais: Como criar um planejamento financeiro para startup em 7 passos

Dica: faça um planejamento tributário para a sua startup

O planejamento tributário é uma forma de economizar os tributos de uma empresa de forma lícita. E de analisar se, afinal, a empresa está pagando mais com tributos do que deveria.

Considerando as atividades do contribuinte, e que em uma startup podem variar bastante, além da economia com o regime escolhido e o entendimento de todas as incidências tributárias, é possível adaptar anualmente a tributação de startups de acordo com a realidade do negócio.

Em resumo, é importante saber que a escolha da tributação startups não deve ser automática, com base no “me disseram que é melhor”. Estude mais o tema ou consulte um profissional especializado para tirar todas as suas dúvidas!

Garanta assim segurança para o seu negócio e também para futuros investidores, que podem fazer toda a diferença em sua startup!

Este post pode interessar a você: 20 ferramentas para startups em 5 áreas essenciais para seu negócio

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Leia também: Gerenciador de nota fiscal eletrônica: conheça o NFE.io


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