O DF-e (Documento Fiscal Eletrônico) é um termo que tem ganhado relevância no cenário empresarial brasileiro, simbolizando uma transformação significativa na maneira como as transações comerciais são registradas e gerenciadas.
Este conceito representa a digitalização dos documentos fiscais, proporcionando uma alternativa mais moderna e eficiente em comparação aos métodos tradicionais em papel.
A adoção do DF-e implica em uma série de benefícios, como a redução de custos operacionais, a minimização de erros de preenchimento e a facilidade de acesso e gestão dos documentos emitidos.
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Neste artigo, vamos mostrar o que é o DF-e, como funciona, seus diferentes tipos e como as empresas podem emitir os documentos fiscais eletrônicos de forma correta e eficiente. Boa leitura!
O que é o DF-e?
O DF-e, ou Documento Fiscal Eletrônico, é uma inovação tecnológica que permite a emissão e o armazenamento digital de documentos fiscais, tendo a mesma validade jurídica dos documentos tradicionais em papel. A modalidade simboliza uma evolução significativa na forma como as empresas gerenciam suas transações.
Sua implementação tem sido crucial para companhias que buscam modernizar suas operações, mantendo-se em conformidade com as normativas fiscais e aproveitando as vantagens da digitalização.
Vale dizer que o conceito engloba diferentes tipos de documentos fiscais, cada um com suas especificidades e finalidades, adaptando-se às diversas necessidades e operações comerciais existentes.
A adoção da tecnologia ainda reflete a tendência de digitalização dos negócios e a constante busca por eficiência e sustentabilidade no ambiente corporativo.
Como funciona o DF-e?
O funcionamento do DF-e se dá por meio de softwares específicos que fazem a emissão de documentos fiscais eletrônicos que são, então, transmitidos para a SEFAZ do estado onde a empresa está registrada, garantindo que todas as informações estejam corretas e em conformidade com as legislações vigentes.
Após a transmissão, a SEFAZ realiza uma verificação das informações contidas no documento e, se estiverem corretas, emite um protocolo de autorização.
O protocolo é enviado de volta para a empresa emissora, que pode, então, imprimir uma representação gráfica do documento, conhecida como DANFE, e enviá-la ao cliente junto ao produto ou serviço adquirido.
Este processo não só assegura a rapidez e a segurança na emissão e autorização do DF-e, mas também elimina a possibilidade de erros associados aos métodos tradicionais em papel, garantindo a integridade e a precisão das informações fiscais transmitidas.
Vale destacar que, no Brasil, existem vários tipos de documentos fiscais eletrônicos, conforme veremos a seguir.
DICA! aproveite e leia também:
- Capacidade de pagamento: o que é? Como calcular? Qual a importância?
- Cálculo de imposto na nota fiscal: saiba como fazer da maneira correta.
Quais são os tipos de documentos fiscais eletrônicos?
Os principais tipos de documentos fiscais eletrônicos são:
- Nota Fiscal Eletrônica (NF-e);
- Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e);
- Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica (NFC-e);
- Manifesto de Documentos Fiscais Eletrônicos (MDF-e);
- Carta de Correção Eletrônica (CC-e).
1. Nota Fiscal Eletrônica (NF-e)
A NF-e é usada para registrar a venda de produtos ou serviços entre empresas, substituindo a antiga nota fiscal em papel.
O documento contém informações detalhadas sobre a operação comercial, como valor dos produtos ou serviços, valor dos impostos e dados das empresas envolvidas, garantindo validade jurídica e conformidade fiscal.
2. Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e)
O CT-e é um documento fiscal eletrônico usado para documentar o transporte de cargas entre empresas, substituindo o Conhecimento de Transporte em papel.
Estabelece critérios para acompanhar o transporte de uma mercadoria vendida, integrando o processo de frete na legislação e assegurando a legalidade da operação.
3. Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica (NFC-e)
A NFC-e serve para registrar a venda de produtos ou serviços diretamente ao consumidor final, substituindo a nota fiscal de venda em papel.
Foi desenvolvida especificamente para o varejo, proporcionando uma opção totalmente eletrônica e mais eficiente para documentar transações comerciais no ponto de venda.
4. Manifesto de Documentos Fiscais Eletrônicos (MDF-e)
O MDF-e, por sua vez, é um documento fiscal eletrônico que deve ser emitido por todas as empresas que prestam serviços de transporte.
Tem, como objetivo, fiscalizar todas as características do transporte, como a identificação da unidade de carga, proporcionando mais controle e transparência nas operações.
5. Carta de Correção Eletrônica (CC-e)
Por fim, a CC-e é usada para a correção de informações da NF-e que não podem mais ser alteradas após a sua emissão, como erros de digitação.
O documento fiscal eletrônico permite a correção de dados sem alterar os detalhes originais da transação, garantindo a integridade das informações.
Qual a diferença entre NF-e e DF-e?
A NF-e é um tipo específico de Documento Fiscal Eletrônico (DF-e). É utilizada para documentar, de forma digital, as transações comerciais de venda de produtos ou serviços entre empresas, substituindo, assim, as antigas notas fiscais em papel e garantindo a validade jurídica da operação.
Por outro lado, o termo DF-e se refere a um conceito mais amplo, englobando diversos tipos de documentos fiscais eletrônicos, como a própria NF-e, o Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e), e outros que vimos acima.
Como emitir um DF-e?
Para gerar um Documento Fiscal Eletrônico, é imprescindível o uso de um software adequado, aliado a um certificado digital válido. Ao acessar o sistema, o usuário deve proceder com o registro da transação, fornecendo dados como CNPJ do emissor, do receptor, descrição da mercadoria ou serviço etc.
Uma vez finalizado o processo, são produzidos três documentos distintos: o documento fiscal solicitado, uma DANFE e um arquivo XML. Empresas com elevado volume de transações frequentemente optam por adquirir sistemas internos de gestão fiscal.
Contudo, existem alternativas como softwares gratuitos oferecidos pelo Sebrae, que podem não ser ideais para companhias com demandas intensas, mas que ajudam as organizações que não se enquadram nos critérios pontuados acima.
A importância da automatização na emissão da DF-e
Quando se trata de automatizar a emissão de notas fiscais na empresa, o ideal é buscar parceiros especializados em soluções fiscais com softwares que atendam às necessidades da empresa, minimizando possíveis dores de cabeça.
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