Capacidade de pagamento: o que é? Como calcular? Qual a importância?

Tempo de leitura: 6 minutos

A capacidade de pagamento é um dos principais termômetros para saber como anda a saúde financeira de um negócio. Afinal, é por meio dele que o gestor compreende a sustentabilidade do negócio e os recursos disponíveis para honrar seus compromissos.

Imagine, por exemplo, uma empresa que não consegue honrar seus compromissos principais na virada do mês. 

A falta de uma análise eficiente sobre a capacidade de pagamento causou um desequilíbrio entre as receitas e as despesas, não havendo ativos em caixa disponíveis para cumprir com os gastos.

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Isso é sinal de que os gestores não dão a devida atenção ao gerenciamento das principais métricas de controle financeiro, entre elas, o índice de liquidez. Ela é a chave-mestra para que um negócio não tenha surpresas desagradáveis com falta de dinheiro em caixa em momentos específicos.

A negligência com esse fator pode custar caro e até a falência do negócio. Segundo o IBGE, em torno de 60% das empresas tornam-se insustentáveis e fecham as portas nos primeiros 5 anos de atividade. E a falta de planejamento é um dos motivos principais para a falência, 

Para jogar luz sobre o assunto, preparamos esse conteúdo explicando direitinho o que é capacidade de pagamento e como calcular o índice de liquidez de uma empresa, métrica essa tão importante para a saúde financeira. Vem com a gente!

O que é capacidade de pagamento?

A capacidade de pagamento é o indicador que aponta se um negócio tem ou não a quantidade de dinheiro em caixa (ou de patrimônio facilmente conversível em dinheiro) para honrar seus compromissos no curto, médio e longo prazo.

Esses compromissos são salários, contas de água e energia, aluguel, fornecedores e demais custos operacionais importantes para o bom funcionamento da empresa.

Caso essa capacidade de pagamento não seja cumprida, as chances de desequilíbrio financeiro, aumento de dívidas e até calote contra fornecedores e clientes tornam-se possibilidades reais no cotidiano empresarial. 

E o resultado disso já conhecemos: a necessidade de fechar as portas!

Por isso ter métricas precisas e confiáveis para monitorar a capacidade de pagamento é fundamental para manter pequenos ou grandes negócios ainda competitivos e com credibilidade no mercado.

Nesse contexto, existe uma série de métricas de finanças capazes de nos dar um resultado claro sobre os status da conta. Dentre elas, temos o fluxo de caixa, a relação dívida sobre capital e, talvez mais importante, o índice de liquidez.

Essa última é a métrica responsável por apontar a capacidade de pagamento de forma eficaz. Afinal, a liquidez nada mais é que a habilidade que um negócio tem de possuir facilmente dinheiro circulando em caixa a partir da conversão rápida e eficaz de seu patrimônio.

Em resumo, um bom índice de liquidez reflete na capacidade que um negócio tem de vender ativos para transformá-lo em dinheiro e honrar suas despesas. Ou ainda: a liquidez aponta o nível das reservas financeiras de uma empresa para que ela não se endivide.

Como calcular o índice de liquidez?

Mas, afinal de contas, como calcular o índice de liquidez? Existem três cálculos que avaliam a eficiência da empresa em três situações distintas: de acordo com o intervalo de tempo e a inserção do estoque na fórmula.

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Conheça cada uma delas!

Índice de liquidez imediata

Esse é o índice que mede a liquidez no curtíssimo prazo e que só leva em consideração o que a empresa possui no momento para honrar seus compromissos.

Liquidez Imediata = Caixa e Equivalentes de Caixa / Passivo Circulante

O valor desse índice é calculado pelo valor em dinheiro guardado em caixa assim como outros valores equivalentes divididos pelo passivo circulante, que são as contas já esperadas e normalmente pagas no cotidiano empresarial.

Quando o resultado é maior que 1, é sinal de que a empresa possui o necessário de reservas de liquidez imediata.

Índice de liquidez corrente

Já a liquidez corrente mostra os valores disponíveis para quitação do passivo circulante em um intervalo de tempo de curto a médio prazo (em geral, um ano). 

Liquidez Seca = Ativo Circulante / Passivo Circulante

Aqui, leva-se em consideração todos os valores disponíveis como ativo circulante (dinheiro em caixa, produtos encomendados, na prateleira ou até em estoque). Essa soma é dividida sobre o passivo circulante e assim temos o resultado do índice.

Assim como na liquidez corrente, quando o valor é superior a 1, temos o indicador de que as contas estão equilibradas para pagar as pendências de curto e médio prazo.

Índice de liquidez seca

Essa métrica traz a liquidez em um intervalo de curto e médio prazo. Em resumo, aqui divide-se todo o ativo circulante sobre o passivo circulante do negócio.

Liquidez Seca = Ativo Circulante – Estoque / Passivo Circulante

Parece muito similar à liquidez corrente, certo? Entretanto, repare que esse cálculo não leva em consideração o estoque na contagem do ativo circulante. Isso acontece porque o que está em estoque não está 100% garantido em venda, pois pode acumular com o tempo.

Portanto, o ativo circulante leva apenas em consideração aquilo que está já no caixa ou que está em plena expectativa de venda em um intervalo de tempo específico.

Novamente, valores acima de 1 indicam boa liquidez para capacidade de pagamento, enquanto decimais de 0 resumem baixa capacidade de quitar os débitos.

Por que saber a capacidade de pagamento?

Em resumo, aprender como calcular o índice de liquidez e conhecer a capacidade de pagamento  é fundamental para o equilíbrio das contas e, consequentemente, credibilidade e competitividade do seu negócio.

Mostramos que esse controle pode ser feito manualmente por meio de cálculos. Entretanto, ferramentas de gerenciamento financeiro trazem mais efetividade, segurança e velocidade para controle de fluxo de caixa, liquidez e outras métricas importantes.

Esperamos que tenham gostado do conteúdo! Até a próxima!

Este artigo foi escrito pela Zoop, fintech líder em tecnologia para serviços financeiros.


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