A digitalização é um processo inevitável em todas as áreas econômicas, e para você que tem uma cooperativa agrícola, já percebeu que a transformação digital ganhou força no agronegócio também, certo?
Afinal de contas, a busca por eficiência, transparência e conformidade fiscal leva invariavelmente os empreendedores a conhecerem os benefícios das principais soluções tecnológicas do momento.
Ao avaliar as ferramentas que podem transformar o seu negócio, você vai aprender o que são cooperativas agrícolas — agora, sob o contexto da digitalização do setor.
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É o que vamos apresentar neste artigo. Confira e entenda como funciona uma cooperativa competitiva no século XXI!
O que é uma cooperativa agrícola?
As cooperativas agrícolas são organizações de produtores rurais que se unem para realizar atividades em conjunto, como:
- comercialização;
- compra de insumos;
- processamento de produtos.
Cada membro — ou cooperado — contribui de forma igualitária para a gestão e usufrui dos resultados. Funciona de maneira similar aos princípios de gestão democrática: com a participação econômica dos membros e o interesse pela comunidade.
Não à toa, é um modelo distinto para a promoção da sustentabilidade de pequenos e médios produtores, o que também fortalece sua competitividade no mercado e a relação com o consumidor final.
Inclusive, trata-se de um sistema em alta no território nacional. Segundo o Anuário do Cooperativismo Brasileiro, existem 1.179 cooperativas do agronegócio no país.
E mais: são organizações que seguem regulações estritas cujos primeiros capítulos datam de 1.971 com a Lei 5.764 (a Lei do Cooperativismo), além de itens presentes na Constituição Federal e no Novo Código Civil.
Entre os principais tópicos, destacamos:
- adesão voluntária;
- neutralidade política;
- singularidade de voto;
- indivisibilidade do fundo de reserva;
- limitação da participação de cada sócio;
- proibição da interferência estatal no funcionamento da cooperativa.
Como funciona uma cooperativa agrícola?
Agora que entendemos o que são cooperativas agrícolas, vamos analisar os seus principais pilares de operação.
Formação e adesão
Uma cooperativa agrícola se constitui por produtores rurais que compartilham interesses comuns, como a compra de insumos ou a comercialização conjunta de produtos.
Os cooperados se tornam membros por meio de uma adesão formal, seguida pela contribuição de uma cota de participação.
Gestão democrática
Diferentemente de empresas tradicionais, as cooperativas agrícolas funcionam com base na gestão participativa. Ou seja: cada cooperado tem direito a voto nas decisões, independentemente do tamanho de sua participação econômica.
Objetivo principal
O foco está em atender às necessidades dos cooperados, seja por meio da oferta de melhores preços para a compra de insumos, o acesso a tecnologias agrícolas ou mesmo para a ampliação dos canais de comercialização.
Divisão de resultados
Após cobrir os custos operacionais, os lucros da cooperativa são redistribuídos entre os cooperados, proporcionalmente à sua contribuição ou participação nas atividades.
Apoio técnico e inovação
Muitas cooperativas oferecem suporte técnico, como treinamento em boas práticas agrícolas, uso de tecnologias e programas de capacitação.
Sustentabilidade econômica e social
Cooperativas agrícolas também cumprem um papel social por meio da promoção do desenvolvimento das comunidades em que estão inseridas e a partir de um suporte aos pequenos e médios produtores.
Um exemplo prático seria um grupo de produtores de soja que se unem para formar uma cooperativa. Assim, eles conseguem negociar melhores condições para compra de sementes e fertilizantes, além de acessar mercados maiores para vender sua produção.
O modelo cooperativo, portanto, reduz custos, aumenta a competitividade e garante estabilidade financeira para todos os membros envolvidos.
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Exemplos de cooperativas agrícolas no Brasil
O Brasil é um dos países com o maior número de cooperativas agrícolas — são 1.179 unidades — e podemos citar alguns nomes de impacto para o agronegócio e também para a economia local. Confira alguns exemplos de cooperativas de renome no país:
- Coamo: uma das maiores cooperativas agrícolas da América Latina, com atuação diversificada na produção de grãos, óleo vegetal e outros produtos;
- Copersucar: referência global na comercialização de açúcar e etanol;
- Aurora Alimentos: cooperativa do setor de proteína animal, que agrega milhares de pequenos e médios produtores em todo o Brasil;
- Cocamar: atua em diversas áreas, como a produção de soja, milho e café, além de fomentar tecnologias de ponta para os cooperados;
- Cvale: reconhecida pela produção de alimentos e pela contribuição para a exportação de produtos agropecuários;
- Castrolanda: destaque em leite, carne suína e grãos, além de investimentos em inovação.
Qual a importância da digitalização fiscal?
A digitalização fiscal deve ser um tema prioritário para empresas que buscam agilidade operacional com precisão.
No caso da gestão fiscal, por exemplo, a transformação digital auxilia na automatização da emissão de notas fiscais eletrônicas (NF-e), além da integração de dados tributários.
Consequentemente, o produtor rural pode se ocupar mais e mais de sua atividade principal. A gestão tributária e os seus desafios — que incluem lidar com o volume de informações fiscais, evitar erros humanos e garantir que as operações estejam em conformidade com as obrigações legais — ficam sob a responsabilidade de ferramentas tecnológicas.
Assim, com o tempo, é seguro dizer que a ausência dessa inovação tecnológica pode gerar prejuízos (e multas por erros no cumprimento de prazos legais) à cooperativa agrícola.
Passo a passo para implementar a digitalização fiscal
Para que a sua cooperativa se prepare para a digitalização, siga as etapas a seguir:
- avalie os processos atuais da cooperativa e identifique gargalos no fluxo fiscal;
- adote ferramentas que simplifiquem a emissão de notas fiscais, escrituração e integração de dados fiscais. Soluções como as da NFE.io são essenciais para garantir compliance;
- treine os colaboradores para utilizarem as novas tecnologias, desde o preenchimento de NF-e até a análise de relatórios fiscais;
- automatize tarefas manuais que podem evitar erros e reduzir a carga de trabalho administrativo sua e da sua equipe);
- acompanhe os resultados por meio de relatórios que as ferramentas digitais geram, indicadores de eficiência e feedbacks da equipe;
- prepare-se para ajustar os processos conforme as necessidades da cooperativa e mudanças na legislação.
Contratação por cooperativa: vantagens e desvantagens da digitalização fiscal
A digitalização fiscal transformou como as cooperativas agrícolas gerenciam suas operações financeiras e tributárias. No entanto, ao optar por tal caminho, é importante entender os benefícios e desafios que o processo pode trazer.
Afinal, a contratação por cooperativa tem benefícios e pontos de atenção, e é importante considerar os impactos tanto na vida dos cooperados quanto dos colaboradores, para desfrutar dos benefícios de uma contratação neste modelo.
Abaixo, exploramos as principais vantagens e desvantagens da digitalização fiscal em cooperativas agrícolas.
Vantagens
- a automação de processos fiscais elimina erros manuais, diminui a necessidade de retrabalho e reduz gastos com contratações externas para auditorias ou consultorias;
- ferramentas digitais ajudam a garantir que as cooperativas estejam sempre em conformidade com a legislação fiscal — o que evita multas, penalidades e retrabalhos por erros em declarações do IR ou no pagamento de tributos;
- processos digitais tornam atividades como a emissão de notas fiscais e geração de relatórios mais rápidas;
- O uso de softwares possibilita o monitoramento em tempo real das movimentações financeiras e fiscais, o que contribui para uma gestão mais clara e confiável.
Desafios
- a transição para a digitalização exige um investimento inicial que inclui a aquisição de softwares, infraestrutura tecnológica e o treinamento das equipes;
- cooperados e colaboradores podem apresentar resistência ao uso de tecnologias, seja por falta de familiaridade com ferramentas ou por receio de mudanças nos processos;
- a digitalização aumenta a dependência de sistemas tecnológicos e da internet, o que pode ser um obstáculo em regiões onde a conectividade é limitada ou instável;
- risco de vazamentos ou ataques cibernéticos, que podem comprometer informações sensíveis da cooperativa e de seus cooperados.
Como a NFE.io pode ajudar sua cooperativa agrícola?
A NFE.io é uma parceira confiável para a transformação digital das cooperativas agrícolas. Nossa plataforma oferece soluções robustas para a emissão de notas fiscais, definição de cenários tributários, consulta de documentos fiscais e automação de processos vinculados com o governo.
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