O que é KYC, sua importância para as instituições financeiras e 3 passos para colocar em prática

Tempo de leitura: 8 minutos

Você já ouviu falar em KYC?

Essa é uma prática extremamente importante para instituições financeiras. Com ela, é possível minimizar inúmeros riscos e proteger a empresa contra fraudes e perdas resultantes de transações e de fundos ilegais.

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O que é KYC?

Know Your Customer. É isto o que significa KYC, ou Conheça Seu Cliente, em livre tradução.

Trata-se de um conjunto de estratégias que toda instituição financeira deve tomar para:

  • Estabelecer identidade do cliente;
  • Entender a natureza das atividades do cliente;
  • Garantir a legitimidade da fonte dos fundos do cliente;
  • Detectar clientes suspeitos ou potencialmente fraudulentos e interromper a fraude antes que ela aconteça;
  • Avaliar os riscos de lavagem de dinheiro associados a esse cliente para fins de monitoramento de suas atividades;
  • Auxiliar a instituição financeira a potencializar sua lucratividade e atingir resultados mais satisfatórios a médio e longo prazo;
  • Indicar quais serviços são mais adequados ao perfil de cada cliente.

Por meio da prática de KYC, coleta-se várias informações sobre o cliente a fim de analisar o risco de suas escolhas, protegendo ambos os lados.

Ao conhecer melhor o perfil do cliente, a instituição financeira é capaz de dizer quais serviços dialogam melhor com suas necessidades específicas e apresentam maiores chances de sucesso.

Inúmeras leis e regulações bastante rígidas, impostas por governos em diversos países, têm feito as empresas se preocuparem mais com suas operações. Assim, são capazes de administrar sua exposição a riscos de maneira mais eficaz.

As instituições financeiras precisam fazer análises de seus clientes de acordo com uma série de critérios. É dever delas, por exemplo:
  • investigar se o cliente é uma pessoa politicamente exposta (PEP);
  • se ele enfrenta algum tipo de sanção;
  • se o nome dele está em alguma lista de atenção;
  • se o passaporte está correto;
  • se há irregularidades em registros corporativos etc.

Ou seja, há muitos documentos que precisam ser solicitados, examinados e devidamente arquivados, tarefa que requer bastante tempo e atenção.

Leia também: Tudo sobre planejamento tributário: o que você precisa saber para organizar a parte fiscal do seu negócio

Entenda melhor o conceito de PEP conferindo este vídeo da LexPlay:

3 passos para criar e executar um programa KYC efetivo

Agora que você já sabe o que é KYC, falaremos a seguir sobre 3 passos simples para colocar o Know Your Costumer em prática.

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Passo 1 – Programa de Identificação do Cliente (CIP)

Um Programa de Identificação do Cliente serve para garantir que os seus clientes são quem eles dizem que são. Assim, o CIP determina que qualquer pessoa que realize transações financeiras precisa ter sua identidade verificada.

Dessa forma, é possível evitar, por exemplo, lavagem de dinheiro, corrupção e até mesmo o financiamento de terrorismo, dentre outras atividades ilegais.

Um fator crítico para um CIP bem-sucedido é a avaliação de risco, tanto no nível institucional quanto no nível dos procedimentos para cada conta.

Por isso, é de responsabilidade de cada instituição financeira determinar o grau exato de risco e suas respectivas políticas de enfrentamento.

Os requisitos mínimos para abrir uma conta financeira individual estão claramente delimitados no CIP:
  • Nome
  • Data de nascimento
  • Endereço
  • Número de identificação (CPF ou CNPJ)

Embora a coleta dessas informações durante a abertura da conta seja suficiente, a instituição deve verificar a identidade do titular da conta dentro de um prazo razoável.

Os procedimentos para verificação de identidade incluem documentos, métodos não documentários (podem incluir a comparação das informações fornecidas pelo cliente com agências de informação ao consumidor, bancos de dados públicos, entre outras medidas de due diligence) ou uma combinação de ambos.

Esses procedimentos não devem ser seguidos de qualquer maneira. Eles precisam ser esclarecidos e codificados para fornecer orientação contínua aos funcionários e aos executivos da instituição.

Assim, as políticas dependem da abordagem baseada em risco de cada instituição e podem considerar fatores como:
  • Os tipos de contas oferecidas pelo banco;
  • Os métodos do banco para abrir contas;
  • Os tipos de informações de identificação disponíveis;
  • O tamanho, a localização e a base de clientes do banco, incluindo os tipos de produtos e serviços utilizados pelos clientes em diferentes localizações geográficas.

Passo 2 – Due Diligence do Cliente para análise de risco

A confiança é a base para qualquer tipo de relacionamento. Entre uma instituição financeira e seus clientes não poderia ser diferente.

Para fazer uma boa análise de risco e garantir que o seu cliente é confiável existem as estratégias de due diligence (CDD). Com elas, é possível gerenciar com eficácia os potenciais riscos de cada cliente, protegendo-se daqueles que podem prejudicar a rentabilidade e a imagem do negócio.

No geral, são feitos dois tipos de due diligence:

A Diligência Simplificada (SDD)

É feita em situações em que o risco de lavagem de dinheiro ou de outras atividades ilegais, como em contas de baixo valor.

A Diligência Aprimorada (EDD)

Neste nível de due diligence, são coletadas informações adicionais sobre clientes que representam risco mais elevado.

Durante o seu programa de due diligence, procure compreender quais são as atividades comerciais do seu cliente, bem como sua identidade e localização.

Ao autenticar ou verificar um cliente em potencial, classifique-o em uma categoria de risco. Além do CDD básico, é importante que você execute os processos corretos para verificar se o EDD é necessário.

Isso pode ser feito de maneira contínua, já que os clientes existentes têm o potencial de fazer a transição para categorias de maior risco ao longo do tempo. Nesse contexto, a realização de avaliações periódicas de due diligence em clientes existentes pode ser benéfica.

Fatores que devem ser considerados para determinar se o EDD é necessário incluem:
  • Localização do cliente;
  • Ocupação e fonte de recursos;
  • Tipos de transações;
  • Padrão esperado de atividade em termos de tipos de transação, valores e frequência;
  • Método esperado de pagamento.

Manter registros de todos os CDD e EDD realizados em cada cliente, ou cliente em potencial, é necessário no caso de uma auditoria regulatória.

Quer conhecer mais algumas dicas de Due Diligence? Então, confira este vídeo da Petrobras:

Passo 3 – Monitoramento Contínuo

Saber o que é KYC é entender também que essa é uma prática que deve ser feita de maneira contínua, monitorando a evolução dos riscos de cada cliente.

Essa verificação não basta ser feita apenas uma vez. É preciso que o seu programa de Know Your Customer consiga monitorar seus clientes continuamente.

A função desse monitoramento inclui a supervisão de transações financeiras e contas com base em limites desenvolvidos como parte do perfil de risco de um cliente.

Dependendo do cliente e da sua estratégia de mitigação de risco, alguns outros fatores a serem monitorados podem incluir:
  • Picos em atividades;
  • Atividades transfronteiriças incomuns;
  • Inclusão de pessoas em listas de sanções;
  • Relatório de Atividades Suspeitas (SAR);
  • Revisões periódicas da conta;
  • Coerência entre o tipo e a quantidade de transações e o objetivo declarado da conta, etc.

Gostou de saber o que significa KYC e o que é KYC na prática? Então não perca mais tempo e adote já as estratégias de Know Your Customer para evitar prejuízos e fazer um melhor gerenciamento de riscos.

Confira em nosso blog: Conheça os 3 tipos de planejamento tributário e dê início à redução de impostos com estas 8 dicas!

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