Ao completar dois anos em fevereiro de 2022, o Open Banking mostrou que veio para ficar.
Também chamado de sistema financeiro aberto, ele estimula a competitividade entre bancos e empresas, pois traz empréstimos e outros produtos financeiros com taxas econômicas e um serviço mais completo.
Este artigo traz um guia sobre o assunto, respondendo perguntas como “qual o objetivo do open banking”.
Adicionalmente, você tem acesso a uma série de análises sobre os impactos desse modelo de negócio para empresas e clientes.
Ficou interessado?
Então, continue a leitura e tire suas dúvidas!
O que é Open Banking?
Na tradução literal, Open Banking quer dizer sistema financeiro aberto e consiste em um modelo de negócio colaborativo no qual diferentes empresas compartilham dados sobre clientes para oferecer a eles os melhores produtos e serviços.
Mas esse processo não é feito de qualquer forma.
Isso porque o objetivo do Open Banking é dar autonomia ao cliente para que ele escolha quando, como e com quem compartilhar as suas informações, sendo elas:
- Dados cadastrais: nome completo, endereço, CPF, telefone, data de nascimento;
- Dados transacionais de contas: saldos, extratos e limites;
- Dados transacionais de cartões: faturas, limites e transações;Dados Transacionais de operações de crédito: contratos, data da contratação, valores, vencimento, saldo devedor, prazos, prestações, juros, tarifas e encargos.
É importante frisar que toda e qualquer informação só será compartilhada mediante a autorização do próprio cliente, podendo reverter o processo entre as instituições caso não seja mais do seu interesse.
Criado e regulamentado pelo Banco Central do Brasil (Bacen), o open banking já foi testado e aprovado em diversos países, como os Estados Unidos.
Fonte: Banco Central do Brasil
Quais são as vantagens do open banking?
Empresas e clientes são beneficiados com o sistema do open banking no Brasil. Abaixo, confira as vantagens desse modelo de negócio para ambos.
Open Banking para empresas
Entre os benefícios do open banking para empresas, pode-se destacar:
- comunicação padronizada: permite que o consumidor transfira seus dados de uma instituição financeira para outra. Isso é possível graças a um programa seguro e restrito, chamado de API (interface de programação de aplicações, em português);
- possibilidade de conquistar novos consumidores: dá às empresas informações valiosas sobre produtos e serviços dos clientes e, com isso, podem oferecer a eles opções mais vantajosas;
- menos gastos operacionais: aqui a integração do sistema exclui a necessidade de intermediários no processo de compartilhamento de dados.
Open Banking para clientes
Os clientes, por sua vez, obtêm os seguintes benefícios:
- autonomia para escolher produtos e serviços: dá ao cliente liberdade para ter um cartão de crédito em um banco, uma conta corrente em uma fintech e um investimento em uma corretora, por exemplo;
- controle dos dados: é o próprio cliente que define quem terá acesso às suas informações;
- economia com taxas e tarifas: induz bancos e instituições envolvidas a oferecer condições com valores mais baixos para os clientes.
Fonte: Opus Software
Como funciona o open banking?
O open banking viabiliza ao cliente o desenvolvimento do seu próprio banco, tendo o poder de usar serviços de instituições distintas.
Por exemplo:
Você pode ter uma conta corrente em uma instituição tradicional, seguro de vida em uma fintech e solicitar crédito de capital de giro em outro banco.
Para isso, basta implementar as melhores técnicas de gestão financeira. Dessa forma, fica mais fácil controlar seus dados, gastos e processos.
Fonte: Ipld
E quais são os riscos do open banking?
Primeiramente, vale destacar que a segurança de compartilhamento e a qualidade das informações é de responsabilidade das instituições financeiras. Ou seja, as regras são as mesmas do sigilo bancário, de acordo com o BC.
“É das instituições participantes a responsabilidade pela confiabilidade, integridade, disponibilidade, segurança e sigilo dos dados e serviços dos clientes no processo de compartilhamento.
Cabe a elas, também, cumprir as disposições da legislação e da regulamentação em vigor”, comunica a instituição.
Em contrapartida, as entidades de defesa do consumidor revelam preocupação com a exposição de dados e probabilidade de novos golpes e tentativas de fraudes.
“É necessário que o consumidor tenha um pouco de cuidado e cautela antes de atender a essas ofertas aparentemente vantajosas, mas perigosas do ponto de vista da segurança financeira “, afirma Fernando Capez, diretor executivo do Procon-SP, em entrevista ao G1.
Principais cuidados com o open banking
Apesar do BC afirmar que seu modelo de negócios é seguro, fique atento para evitar prejuízos em sua empresa:
- evite fornecer dados em formulário ou por telefone, pois o pedido de compartilhamento de informações sempre partirá do cliente;
- dê preferência a sites ou aplicativos de instituições conhecidas;
- ative o antivírus do seu celular e computador;
- nunca compartilhe seu código de segurança ou senha para outras pessoas.
Tudo certo com o open banking?
Esperamos que até aqui você tenha entendido tudo sobre esse sistema e seus principais benefícios.
Além disso, lembre-se sempre de buscar soluções inteligentes para a gestão do seu negócio, o que facilita o controle de dados e de atividades, com rapidez e simplicidade.
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