Como renegociar dívidas? 4 dicas para sair do vermelho

Tempo de leitura: 7 minutos

Entender como renegociar dívidas é uma realidade para muitos negócios. Obviamente, ninguém quer passar por isso. Ainda assim, às vezes, mesmo fazendo um planejamento financeiro, situações inesperadas fazem com que a empresa tenha essa necessidade.

Apesar de ser algo que pode afetar o crescimento da organização, não pode ser visto como o fim do mundo. Nada de desespero, certo? Pelo contrário, é fundamental ser estratégico, para que você consiga tomar as melhores decisões.

Assim, mesmo diante de um cenário turbulento, é possível segurar as rédeas e ajustar as contas, fazendo com que o empreendimento continue tendo uma vida financeira saudável. O sonho de qualquer dono ou gestor, não é mesmo?

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Então, se você quer saber tudo sobre renegociar dívidas da sua empresa, está no lugar certo. Aqui, irá entender as principais consequências que elas podem trazer, assim como poderá conferir algumas dicas para sair do vermelho. Boa leitura!

Quais as consequências de ter dívidas no CNPJ?

Ter uma dívida no CNPJ significa que você tem uma pendência financeira em nome da empresa. Isso pode acontecer pela falta de pagamento de alguma compra específica, ou então por empréstimos não quitados.

Independentemente do motivo, como qualquer dívida, apresenta consequências. A primeira é que a companhia pode ser inserida em alguma das empresas de proteção ao crédito, como o Serasa ou SPC Brasil.

Qual é o problema disso? Sempre que um negócio faz um pedido de empréstimo ou financiamento para uma instituição financeira, é feita uma análise de risco. 

Dentro disso, há a consulta de dívidas. Como resultado, pode ser que o pedido não seja aceito ou, então, que a taxa de juros seja mais alta.

Entretanto, esta não é a única consequência. O endividamento pode afetar, também, o relacionamento com os fornecedores e, até mesmo, clientes. Assim, ficaria mais difícil negociar e fechar parcerias.

Está bem claro que ficar no vermelho pode trazer inúmeros efeitos negativos para o seu negócio, não é mesmo? Isso sem falar que, com o tempo, vai virando uma grande bola de neve. As cobranças chegam, o desespero bate e você já não sabe nem por onde começar a se livrar delas.

Atualmente, isso é um problema para você? Então fique tranquilo, pegue o papel e a caneta (ou a tabela do Excel) e conheça as principais dicas que irão te ajudar a renegociar as dívidas. Confira!

Como renegociar dívidas? 4 dicas

Para renegociar as dívidas da melhor maneira, é necessário entender a realidade do seu negócio, fazer um levantamento do grau do endividamento, analisar as opções de acordo, estudar a capacidade de pagamento e, por fim, fazer um planejamento para quitação. 

Veja, em detalhes, cada um desses pontos.

1. Realidade do negócio

Para que você consiga fazer uma renegociação que seja positiva, o primeiro passo é ter consciência sobre a realidade do negócio.

Isso inclui entender o momento financeiro em que está: essa dificuldade no pagamento das contas é temporário, ligado a algum fator sazonal? Ou, então, ela é algo mais estrutural, ou seja, é uma situação que levará mais tempo para se recompor?

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A partir disso, é fundamental que você entre em contato com os parceiros e fornecedores. Isso porque uma comunicação transparente faz toda a diferença para manter a boa relação e, principalmente, manter as operações da empresa funcionando normalmente.

2. Levantamento das dívidas

Um dos maiores erros durante a negociação é não saber, de fato, quais são as dívidas da empresa. Uma ideia, todo mundo tem. Mas é necessário colocar no papel (ou na planilha) para entender os números reais.

Esse é o primeiro passo para ter um controle financeiro eficiente e, com isso, conseguir cumprir com suas obrigações. Portanto, registre em um único lugar todas as pendências que possui.

Essa é uma maneira, inclusive, de avaliar quais são as dívidas mais urgentes, pois assim você consegue priorizá-las no momento da negociação.

3. Opções de acordo

Para encontrar as melhores opções ao renegociar dívidas, você precisa conhecer diferentes alternativas. Ou seja, nada de aceitar a primeira proposta que vier, pois ela pode não ser a mais vantajosa. 

Neste sentido, há alguns caminhos para escolher:

  • você pode entrar em contato com as instituições credoras e avaliar quais são as opções de acordo;
  • ou, então, aproveitar os feirões de negociação (como o Serasa Experian), em que é possível contar com opções especiais de quitação.

É preciso avaliar cada cenário individualmente, mas, normalmente, há duas opções principais, que é o parcelamento ou pagamento à vista. Para falar sobre as vantagens e desvantagens de cada um, vamos para a próxima dica.

4. Capacidade de pagamento

O principal objetivo da renegociação de dívidas é sair do vermelho, limpar o nome da sua empresa e ter mais tranquilidade na gestão financeira, certo? Portanto, as decisões que você faz devem ser estratégicas.

Por isso, o valor da quitação das dívidas não pode comprometer todos os ganhos do negócio e, muito menos, o pagamento de funcionários ou terceiros.

Entendendo isso, vamos falar sobre as duas principais formas de pagamento: à vista ou parcelado. A primeira opção, como o nome já sugere, é ideal para quem tem a quantia em mãos.

Ou seja, o gestor conversou com a instituição credora ou foi no feirão do Serasa e conseguiu renegociar suas dívidas em um valor que consegue pagar integralmente, sem prejudicar os meses futuros.

Essa é a opção mais vantajosa, pois você se livra da dívida de uma vez. Contudo, sabemos que essa não é a realidade de todos. Então, vamos para a segunda opção.

No caso do parcelamento, é fundamental avaliar qual é a taxa de juros, o custo efetivo total, as multas e outras penalidades. Se você for fazer um novo empréstimo para quitar as dívidas, esses pontos também devem ser considerados, além de dar uma boa lida nas cláusulas contratuais.

Idealmente, quanto menos parcelas você tiver, melhor. Isso porque a taxa de juros faz com que a quantia aumente consideravelmente a cada mês. Por isso, muitas vezes, ao chegar no final você terá pago um valor muito maior do que era a dívida inicialmente.

Contudo, só é possível tomar boas decisões se você conhecer a realidade do seu negócio, saber exatamente quanto tem em dívidas, os custos mensais da empresa e quanto pode usar para quitar as dívidas mensalmente.

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Com todas essas dicas, você tem em mãos as principais ferramentas para renegociar as dívidas e sair do vermelho. Mas será que isso é o suficiente? Afinal, você não quer passar por isso de novo, certo?

Afinal, não adianta negociar as pendências e fazer todo um plano para depois, seguir pelo mesmo caminho. Por isso, o planejamento empresarial financeiro é tão fundamental para qualquer negócio.

Se você não tem ideia de onde começar a organizar as finanças, uma boa dica é procurar profissionais que sejam especialistas no assunto. Seja para fazer parte da sua equipe, para prestar uma consultoria financeira ou para terceirização desses serviços.

O importante é que você tenha alguém capacitado e que olhe apenas para este setor dentro da sua empresa. Assim, certamente será possível ter um melhor controle financeiro, diminuir despesas desnecessárias e, é claro, ver-se livre das dívidas!

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