‘A nota fiscal será o coração da Reforma Tributária’

Tempo de leitura: 3 minutos

A NFE.io, em parceria com a BSSP e o Instituto Minerva, promoveu um encontro exclusivo para discutir os desafios práticos da implantação da Reforma Tributária. 

O evento, realizado em São Paulo, reuniu especialistas e profissionais da área fiscal, contábil e de tecnologia para antecipar os impactos da nova legislação — que começa a valer já em janeiro de 2026. 

A palestra  ficou a cargo de Edgar Madruga, um dos nomes mais respeitados do Brasil em auditoria e compliance tributário. E ele foi direto ao ponto: 

“A nota fiscal será o coração da Reforma. Se estiver errada, o crédito desaparece.” 

A seguir, reunimos os principais pontos discutidos no evento. 

O fim da guerra fiscal e a lógica do destino 

Edgar Madruga (à esqueda) e Fabio Rodrigues: sócios da BSSP acreditam que a Reforma Tributária traz desafios e oportunidades para as empresas.

Edgar Madruga (à esquerda) e Fabio Rodrigues: sócios da BSSP acreditam que a Reforma Tributária traz desafios e oportunidades

Com o novo modelo de IVA Dual (CBS e IBS), o imposto deixará de ser recolhido no estado de origem da operação e passará a ser recolhido no local de consumo. Isso representa uma mudança radical na lógica de planejamento tributário. 

“Transportadoras que montavam galpões apenas para trocar nota e se beneficiar de incentivos não farão mais isso. O jogo virou.”, afirmou Edgar. 

Esse princípio do destino elimina as distorções da guerra fiscal e obriga empresas a reavaliar localizações estratégicas, centros de distribuição e estruturas de contrato. 

A nota fiscal como centro do sistema 

Um dos pontos mais enfatizados por Madruga foi o novo papel da nota fiscal. 

  • Ela passa a ser o ponto de origem do tributo 
  • O crédito fiscal só será válido se o imposto for efetivamente pago 
  • Não haverá mais correções “posteriores”: se a nota estiver errada, o erro é definitivo 

“O crédito deixa de ser contábil e passa a ser financeiro. Não pagou, não tem crédito. Ponto.” 

A tecnologia no centro da adaptação 

Outro destaque do encontro foi o papel fundamental das áreas de tecnologia da informação no processo de transição. Desde a sanitização de cadastros até a validação automatizada de pagamentos e tributos, será impossível adaptar-se sem ferramentas robustas. 

Muitas empresas ainda operam com controles manuais, planilhas ou sistemas sem visibilidade fiscal em tempo real — algo que se tornará inviável a partir de 2026. 

“A empresa que esperar para ver, vai ver o problema no extrato bancário. E aí já será tarde.” 

A NFE.io na liderança da transição 

Como pioneira na emissão automatizada de notas fiscais eletrônicas, a NFE.io está na linha de frente da preparação para a Reforma. 

  • A plataforma já está sendo adaptada para o novo modelo de nota fiscal 
  • Terá suporte nativo a CBS e IBS 
  • Permitirá validação em tempo real do pagamento do tributo (pré-requisito para o crédito fiscal) 
  • E integrará mais de 1.400 prefeituras, incluindo aquelas que já anteciparão os testes a partir de julho de 2025 

Empresas que automatizarem agora terão vantagem competitiva já em 2026 — evitando bloqueios de crédito, erros fiscais e prejuízos operacionais. 

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