Você sabe como avaliar a situação financeira de uma empresa?
Se a tarefa parece desafiadora, respire fundo! A verdade é que existem fórmulas e indicadores financeiros especialmente desenvolvidos para isso.
Neste posts, você vai conhecer alguns deles e como usar em seu negócio.
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Afinal, saber fazer esse tipo de análise é fundamental para descobrir se o seu negócio conseguirá se sustentar a curto, médio e longo prazo. Sem isso, será mais difícil identificar gargalos e garantir o equilíbrio econômico.
Avaliar a situação financeira de uma empresa é compreender as finanças a fim de assegurar a estabilidade, a viabilidade e a lucratividade do seu negócio.
Para te ajudar nessa tarefa, separamos as 7 principais dicas de como avaliar a situação financeira de uma empresa de maneira eficiente.
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7 dicas de como avaliar a situação financeira de uma empresa
1 – Rentabilidade
A rentabilidade é responsável por mensurar a viabilidade do seu negócio e qual o potencial de retorno do capital investido que ele apresenta.
Para fazer esse cálculo, é preciso ter como referência o valor total que foi investido. Se, por exemplo, você investiu R$ 10 mil na sua e obteve um retorno líquido de R$ 2,5 mil em um mês, a sua rentabilidade é de 25%.
Mas como saber se a rentabilidade é boa ou ruim? Isso vai depender do referencial que você utilizar. A caderneta de poupança e o CDB, por exemplo, rendem aproximadamente menos de 1% ao mês.
Assim, se compararmos esse valor com a rentabilidade do nosso exemplo anterior, o resultado calculado é mais do que satisfatório, não é mesmo?
Acompanhar a rentabilidade permite descobrir se a empresa tem apresentado retornos atrativos e, a partir dessa informação, é possível tomar decisões sobre a gestão, vendas, corte de gastos, expansão ou até mesmo encerramento das atividades.
2 – Faturamento Bruto e Líquido
O faturamento é todo o dinheiro que entra na sua empresa, o qual é dividido em bruto e líquido
O bruto corresponde à soma de todos os ganhos em determinado período. Já o líquido é o que sobra após serem descontados todos os custos (variáveis e fixos), tópico que veremos logo mais a seguir.
Se, por exemplo, você conseguiu vender 1.000 unidades da sua mercadoria a R$ 100,00 cada, pagando 30% de tributos você terá:
- Faturamento bruto = R$ 100.000,00 (1.000 × R$ 100,00);
- Faturamento líquido = R$ 70.000,00 (R$ 100.000,00 – R$ 30.000,00 de tributação).
Calcular os faturamentos é importante para entender o desempenho das vendas do seu produto no mercado e se há necessidade de rever as estratégias de marketing.
3 – Custos fixos e variáveis
Os custos fixos e variáveis são aqueles gastos necessários para o funcionamento do negócio.
Quando falamos de custos fixos, nos referimos àquelas despesas que, independente da situação financeira da empresa, deverão ser pagas; eles não mudam de acordo com o faturamento. Por isso, é importante que os custos fixos apresentem certa estabilidade, pois qualquer aumento no valor a ser pago pode impactar a lucratividade do negócio e até mesmo torná-lo inviável.
Já os custos variáveis aumentam ou diminuem junto com as vendas. Dessa forma, é interessante que você coloque no papel todos os custos fixos e variáveis na hora de avaliar a situação financeira da sua empresa. Isso possibilitará um planejamento mais eficaz.
Exemplos de custos fixos
- aluguel;
- salários;
- luz, água, telefone, internet;
- impostos;
- seguros.
Exemplos de custos variáveis
- matéria-prima;
- marketing e publicidade;
- comissão de vendas.
4 – Ticket Médio
Para negócios que atuam no ramo do varejo, o ticket médio é também uma boa forma de como avaliar a situação financeira de uma empresa.
O ticket médio trata do valor médio de cada venda. O cálculo é feito a partir do total de vendas em determinado período.
Calcular o ticket médio também ajuda nos processos de tomada de decisão. Afinal, com esses dados é possível identificar:
- Quem são os melhores vendedores;
- Se há necessidade de propor novas estratégias de abordagem e venda;
- Se o marketing está funcionando conforme o esperado.
Entre ouros pontos importante.
5 – Nível de endividamento
O alto índice de endividamento é um dos principais responsáveis pela falência das empresas. E, em muitos casos, o endividamento excessivo pode ser controlado se for identificado com antecedência.
O problema é que boa parte dos empresários (principalmente os mais inexperientes) acabam percebendo o alto volume de dívidas muito tarde.
Para descobrir o nível de endividamento da empresa, é necessário considerar diferentes períodos a fim de descobrir quais são as principais fontes de receita.
Para fazer o cálculo, basta dividir o total de passivos (contas a pagar, fornecedores, empréstimos, financiamentos, impostos, etc) pelo total de ativos (contas a receber, estoques, saldo em caixa e em contas de banco, etc) e depois multiplicar por 100 para que se chegue a um valor percentual.
Quanto maior for o nível de endividamento, pior será a saúde financeira da empresa.
Para se ter uma ideia, índices acima de 70% são considerados graves, pois indica que a empresa não tem sido capaz de “andar sozinha”, sendo necessário recorrer a terceiros para arcar com dívidas anteriores. Em resumo, o faturamento é insuficiente para arcar com os gastos.
6 – Ponto de equilíbrio
O ponto de equilíbrio nas finanças de uma empresa é atingido quando as despesas e as receitas se anulam. Isso significa que não houve lucro nem prejuízos. O ponto de equilíbrio deve ser visto como base para evitar o acúmulo de persas.
Com esse indicador, é possível identificar em que momento o seu negócio começa a ser, de fato, lucrativo ou se há necessidade de efetuar certos ajustes para melhorar a saúde financeira da empresa.
7 – Demonstração do Resultado do Exercício – DRE
A Demonstração do Resultado do Exercício é um relatório que mostra o resultado líquido das atividades da empresa de maneira quantitativa e qualitativa. Com a DRE, é possível é possível apurar e analisar todas as receitas, custos, e resultados de períodos específicos.
A elaboração e análise da DRE representa grande valor para a gestão dos negócios. Isso porque esses relatórios permitem que sejam feitas avaliações mais críticas e aprofundadas sobre os números da empresa.
Assim, fica mais fácil compreender a eficácia das estratégias atuais, estudar possíveis cenários e verificar se é preciso adotar novas estratégias para impulsionar o desempenho financeiro e econômico da empresa.
Essas foram as nossas 7 dicas de como avaliar a situação financeira de uma empresa. Agora que você já sabe o que fazer, que tal colocar em prática tudo o que você viu por aqui?
Gostou dessas dicas? Selecionamos mais algumas, confira o infográfico elaborado pela PDVSA:
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