Como avaliar a situação financeira de uma empresa? Descubra em 7 dicas infalíveis

Tempo de leitura: 7 minutos

Você sabe como avaliar a situação financeira de uma empresa?

Se a tarefa parece desafiadora, respire fundo! A verdade é que existem fórmulas e indicadores financeiros especialmente desenvolvidos para isso.

Neste posts, você vai conhecer alguns deles e como usar em seu negócio.

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Afinal, saber fazer esse tipo de análise é fundamental para descobrir se o seu negócio conseguirá se sustentar a curto, médio e longo prazo. Sem isso, será mais difícil identificar gargalos e garantir o equilíbrio econômico.

Avaliar a situação financeira de uma empresa é compreender as finanças a fim de assegurar a estabilidade, a viabilidade e a lucratividade do seu negócio.

Para te ajudar nessa tarefa, separamos as 7 principais dicas de como avaliar a situação financeira de uma empresa de maneira eficiente.

Veja também: 10 livros de gestão financeira com dicas de criatividade, ousadia e sucesso

7 dicas de como avaliar a situação financeira de uma empresa

1 – Rentabilidade

A rentabilidade é responsável por mensurar a viabilidade do seu negócio e qual o potencial de retorno do capital investido que ele apresenta.

Para fazer esse cálculo, é preciso ter como referência o valor total que foi investido. Se, por exemplo, você investiu R$ 10 mil na sua e obteve um retorno líquido de R$ 2,5 mil em um mês, a sua rentabilidade é de 25%.

Mas como saber se a rentabilidade é boa ou ruim? Isso vai depender do referencial que você utilizar. A caderneta de poupança e o CDB, por exemplo, rendem aproximadamente menos de 1% ao mês.

Assim, se compararmos esse valor com a rentabilidade do nosso exemplo anterior, o resultado calculado é mais do que satisfatório, não é mesmo?

Acompanhar a rentabilidade permite descobrir se a empresa tem apresentado retornos atrativos e, a partir dessa informação, é possível tomar decisões sobre a gestão, vendas, corte de gastos, expansão ou até mesmo encerramento das atividades.

2 – Faturamento Bruto e Líquido

O faturamento é todo o dinheiro que entra na sua empresa, o qual é dividido em bruto e líquido

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O bruto corresponde à soma de todos os ganhos em determinado período. Já o líquido é o que sobra após serem descontados todos os custos (variáveis e fixos), tópico que veremos logo mais a seguir.

Se, por exemplo, você conseguiu vender 1.000 unidades da sua mercadoria a R$ 100,00 cada, pagando 30% de tributos você terá:

  • Faturamento bruto = R$ 100.000,00 (1.000 × R$ 100,00);
  • Faturamento líquido = R$ 70.000,00 (R$ 100.000,00 – R$ 30.000,00 de tributação).

Calcular os faturamentos é importante para entender o desempenho das vendas do seu produto no mercado e se há necessidade de rever as estratégias de marketing.

3 – Custos fixos e variáveis

Os custos fixos e variáveis são aqueles gastos necessários para o funcionamento do negócio.

Quando falamos de custos fixos, nos referimos àquelas despesas que, independente da situação financeira da empresa, deverão ser pagas; eles não mudam de acordo com o faturamento. Por isso, é importante que os custos fixos apresentem certa estabilidade, pois qualquer aumento no valor a ser pago pode impactar a lucratividade do negócio e até mesmo torná-lo inviável.

Já os custos variáveis aumentam ou diminuem junto com as vendas. Dessa forma, é interessante que você coloque no papel todos os custos fixos e variáveis na hora de avaliar a situação financeira da sua empresa. Isso possibilitará um planejamento mais eficaz.

Exemplos de custos fixos

  • aluguel;
  • salários;
  • luz, água, telefone, internet;
  • impostos;
  • seguros.

Exemplos de custos variáveis

  • matéria-prima;
  • marketing e publicidade;
  • comissão de vendas.

4 – Ticket Médio

Para negócios que atuam no ramo do varejo, o ticket médio é também uma boa forma de como avaliar a situação financeira de uma empresa.

O ticket médio trata do valor médio de cada venda. O cálculo é feito a partir do total de vendas em determinado período.

Calcular o ticket médio também ajuda nos processos de tomada de decisão. Afinal, com esses dados é possível identificar:

  • Quem são os melhores vendedores;
  • Se há necessidade de propor novas estratégias de abordagem e venda;
  • Se o marketing está funcionando conforme o esperado.

Entre ouros pontos importante.

5 – Nível de endividamento

O alto índice de endividamento é um dos principais responsáveis pela falência das empresas. E, em muitos casos, o endividamento excessivo pode ser controlado se for identificado com antecedência.

O problema é que boa parte dos empresários (principalmente os mais inexperientes) acabam percebendo o alto volume de dívidas muito tarde.

Para descobrir o nível de endividamento da empresa, é necessário considerar diferentes períodos a fim de descobrir quais são as principais fontes de receita.

Para fazer o cálculo, basta dividir o total de passivos (contas a pagar, fornecedores, empréstimos, financiamentos, impostos, etc) pelo total de ativos (contas a receber, estoques, saldo em caixa e em contas de banco, etc) e depois multiplicar por 100 para que se chegue a um valor percentual.

Quanto maior for o nível de endividamento, pior será a saúde financeira da empresa.

Para se ter uma ideia, índices acima de 70% são considerados graves, pois indica que a empresa não tem sido capaz de “andar sozinha”, sendo necessário recorrer a terceiros para arcar com dívidas anteriores. Em resumo, o faturamento é insuficiente para arcar com os gastos.

6 – Ponto de equilíbrio

O ponto de equilíbrio nas finanças de uma empresa é atingido quando as despesas e as receitas se anulam. Isso significa que não houve lucro nem prejuízos. O ponto de equilíbrio deve ser visto como base para evitar o acúmulo de persas.

Com esse indicador, é possível identificar em que momento o seu negócio começa a ser, de fato, lucrativo ou se há necessidade de efetuar certos ajustes para melhorar a saúde financeira da empresa.

7 – Demonstração do Resultado do Exercício – DRE

A Demonstração do Resultado do Exercício é um relatório que mostra o resultado líquido das atividades da empresa de maneira quantitativa e qualitativa. Com a DRE, é possível é possível apurar e analisar todas as receitas, custos, e resultados de períodos específicos.

A elaboração e análise da DRE representa grande valor para a gestão dos negócios. Isso porque esses relatórios permitem que sejam feitas avaliações mais críticas e aprofundadas sobre os números da empresa.

Assim, fica mais fácil compreender a eficácia das estratégias atuais, estudar possíveis cenários e verificar se é preciso adotar novas estratégias para impulsionar o desempenho financeiro e econômico da empresa.

Essas foram as nossas 7 dicas de como avaliar a situação financeira de uma empresa. Agora que você já sabe o que fazer, que tal colocar em prática tudo o que você viu por aqui?

Gostou dessas dicas? Selecionamos mais algumas, confira o infográfico elaborado pela PDVSA:

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Um comentário

  • Telmo Da Silva

    Preciso de mais inputs para me tornar um bom gestor económico.

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