Ponto de equilíbrio financeiro: veja como analisar

Tempo de leitura: 6 minutos

Monitorar as finanças e garantir que sua empresa esteja preparada para o sucesso financeiro pode parecer uma tarefa muito difícil.

Há uma variedade de despesas e receitas que precisam ser levadas em consideração.

Além disso, é importante que seus produtos e serviços tenham uma política de preços definida com precisão para maximizar o fluxo da sua receita.

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É nesse contexto que a análise do ponto de equilíbrio surge como uma das principais ferramentas à sua disposição enquanto pequeno empresário.

Ela exige que você faça previsões de seus custos e de suas vendas para determinar quando sua empresa alcançará o “equilíbrio” — ou, em outras palavras, quando ganhará dinheiro suficiente para cobrir as despesas.

Embora a meta seja ir além do ponto de equilíbrio e, consequentemente, gerar lucro, é importante entender esse divisor de águas.

Veja abaixo algumas dicas sobre como conduzir uma análise do ponto de equilíbrio.

 

1 – Determine o período da análise

Se você abriu sua empresa recentemente, faça uma análise para um período de tempo mais curto (seis meses, por exemplo) em vez de começar analisando um ano inteiro.

Nesse caso, você encontrará menos dificuldades ao gerenciar um período mais curto de análise e manter seus registros em dia.

Um período mais curto também oferece mais flexibilidade caso você queira (ou precise) revisar sua análise do ponto de equilíbrio depois de alguns meses à frente da empresa.

Se a sua empresa já tiver algum tempo de mercado, a norma é usar o período de um ano.

 

2 – Defina seus custos

Esse é o aspecto mais desafiador da análise e exigira mais tempo.

Por isso, não se preocupe se você demorar um pouco para chegar ao resultado esperado. Os custos mais importantes que você precisa definir são:

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Custos fixos: são os custos mensais da sua empresa que não podem ser alterados.

Eles incluem: aluguel, prêmios de seguro, folha de pagamento de assalariados, aluguel de equipamentos, serviços de limpeza, entre outros.

No caso de uma empresa nova, é interessante usar os custos fixos correntes como parte da sua análise — e não os custos iniciais da abertura da empresa, como a entrada de um imóvel ou os custos dos equipamentos.

Esses custos não serão recorrentes (a menos que sejam parte um plano de pagamento) e, portanto, não devem ser abatidos do seu resultado financeiro.

 

Custos variáveis: são os custos mensais e podem sofrer flutuações decorrentes de fatores externos variados.

Seu principal custo variável é o valor do lucro gerado a partir da receita das vendas.

Outros custos variáveis incluem publicidade e marketing, impostos e benefícios associados à folha de pagamento, impostos sobre vendas, serviços públicos, manutenção, serviços profissionais (por exemplo, honorários advocatícios), entre outros.

 

3 – Defina o preço do seu produto

A projeção da receita que você espera receber é o outro fator-chave da sua análise.

Nesse contexto, a parte mais importante dessa projeção é o preço dos seus bens ou seus serviços.

Suponhamos que a previsão seja vender 500 produtos: se você não souber quanto eles devem custar, não saberá se essas vendas resultarão em lucro.

Em geral, a política de preços pode ser definida de duas maneiras: com base no custo ou no valor.

 

Política de preços baseada no custo: esse é o método mais comum de definição de preços.

Nela, você determina quanto custa produzir um bem ou prestar um serviço e aplica uma margem de lucro a esse valor.

Então, se a criação de um produto custar R$ 3 e você quiser uma margem de lucro de 100%, o preço de varejo deverá ser R$ 6.

Neste método, o mais importante é nunca perder de vista o cliente e o mercado.

Não defina o preço dos seus produtos em um patamar muito baixo (para não perder receita) nem muito alto (para não perder vendas para concorrentes com preços mais baixos).

 

Política de preços baseada no valor: neste método, você define o preço do seu produto com base no valor dele para os seus clientes.

Se o seu produto ou serviço tem um valor alto para o cliente, você pode cobrar mais por ele.

Este método exige um amplo entendimento da posição do seu produto no mercado. Confira alguns truques para usar este método aqui.

 

4 – Faça as contas

A fórmula geral para uma análise do ponto de equilíbrio é muito simples.

Divida seus custos fixos pelo preço do seu produto e, então, subtraia seus custos variáveis.

Calculadoras on-line do ponto de equilíbrio são muito comuns e podem ajudar você a determinar a melhor forma de gerenciar sua análise.

 

5 – Revise os resultados

Embora seja ótimo se a análise apontar que sua empresa está lucrando, não se esqueça de que outras questões devem ser levadas em consideração.

Por exemplo, se o seu ponto de equilíbrio depende da venda de 500 produtos, certifique-se de que essa é uma meta realista para o período de um ano.

Se você chegar a conclusão de que provavelmente venderá 300 produtos em 12 meses, analise seus custos fixos e variáveis e veja onde é possível fazer cortes antes de revisar sua análise do ponto de equilíbrio.

Lembre-se: você ainda precisa vender seu produto ou serviço para chegar ao ponto de equilíbrio.

Por isso, mantenha suas previsões com base em desempenhos e expectativas razoáveis.

Sua análise do ponto de equilíbrio é um dos cálculos mais importantes à sua disposição e é particularmente importante para investidores que desejam saber o que é preciso para que sua empresa seja lucrativa.

 

Seguindo as etapas acima, e sendo sincero com você mesmo e sua organização sobre seus custos, você conseguirá acrescentar facilmente ao seu arsenal financeiro este recurso indispensável.

 

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