Administrar uma empresa, principalmente em momentos de instabilidade e recuperação econômica, exige muito profissionalismo, organização, planejamento e um bom processo de tomada de decisão.
Na área das finanças, existem detalhes que antecedem a comemoração daquele lucro projetado lá no início do negócio. Um dos principais, sem dúvida, é controlar o capital de giro.
Fato é que uma parcela considerável dos empreendedores apresenta dificuldade na hora de falar sobre o tema. Há até alguma confusão em torno de quais seriam as melhores práticas para gerir esse capital da forma mais tranquila possível. A boa notícia é que o processo é bem mais simples do que parece.
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Na NFE.io é possível se livrar dessas tarefas repetitivas através de integrações com meios de pagamento, plugins, planilha do excel ou conectando diretamente com a nossa API.
Pensando em tudo isso, hoje falaremos um pouco a respeito do que você deve fazer para assegurar que nunca falte o capital de giro necessário para sua empresa. Vamos lá!
O que é e para que serve o capital de giro?
Convém relembrar o que é e qual a finalidade desse montante. Primeiramente, devemos diferenciar o investimento fixo e capital de giro. O primeiro se refere ao investimento feito com a finalidade de colocar a empresa em funcionamento mediante aquisição de equipamentos e montagem da infraestrutura necessária para a operação.
Já o capital de giro, como a própria expressão indica, corresponde aos recursos financeiros destinados a sustentar a operação da empresa em movimento. Em outras palavras, é o capital de giro que mantém o negócio de pé dia após dia. Na prática, esse é, portanto, o dinheiro usado para cobrir todos os custos regulares que são gerados pela atividade.
Qual é a importância do capital de giro?
Provavelmente, você já deve conhecer aquela famosa taxa de mortalidade das empresas inauguradas no Brasil.
Mesmo em um cenário mais favorável que o atual, que não pode ser considerado como regra, ela já era elevada.
De acordo com dados recentes do IBGE, apenas 47,5% dos empreendimentos sobrevivem nos primeiros 5 anos.
A grande questão, aqui, é que uma das razões para o desempenho abaixo do desejável consiste exatamente na ausência de um planejamento adequado.
Inclusive, chama a atenção saber que 39% dos empresários desconheciam o capital de giro ideal antes de abrir o negócio.
Então, além de efetuar uma boa pesquisa de mercado, analisar a atuação da concorrência e conhecer melhor o perfil do cliente ideal, o sucesso do negócio também depende da preparação para assegurar o capital de giro.
Fica fácil visualizar, inclusive, que todos esses pontos estão interligados.
A partir do momento que você organiza o caixa da empresa, é possível preservar o equilíbrio necessário entre a fase operacional e a de pagamento por parte dos clientes. Note que existe um intervalo entre um ponto e o outro.
Ao gerir o capital de giro da forma apropriada, você aprende a estimar corretamente qual é o total necessário para aumentar a produção sem comprometer a cobertura dos gastos relacionados à parte operacional.
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Como garantir um bom capital de giro?
Como já adiantamos no início deste post, existe sim um meio de fazer com que a gestão do capital de giro seja algo livre de dores de cabeça.
Para isso, você precisa seguir algumas dicas valiosas. Confira cada uma delas na sequência!
Calcule o capital de giro
A fim de chegar ao montante correspondente ao capital de giro ideal, você deve efetuar um cálculo bem simples.
Antes de mais nada, leve em conta somente os valores atrelados à geração de nota fiscal.
Para calcular o capital de giro corretamente, de um lado é preciso contabilizar o valor dos itens presentes em estoque e somá-lo com o total de contas a receber.
Do outro, é necessário aferir as contas a pagar e incluir as despesas, devidamente acrescentadas aos gastos com o pagamento de tributos.
O Capital de Giro Líquido (CGL) é obtido mediante a subtração do total equivalente ao Passivo Circulante (PC) pelo Ativo Circulante (AC). Desse modo, tem-se a seguinte fórmula: CGL = AC – PC.
O resultado indica qual é o valor recomendado para que o ritmo operacional da empresa prossiga inalterado, ou seja, sem gargalos que comprometam o desempenho geral do negócio.
Saiba qual é o capital de giro próprio
Outro aspecto fundamental, principalmente se levarmos em conta o capital de giro em empresas sazonais, consiste no cálculo da própria saúde financeira do negócio.
Nesse sentido, é necessário prever se haverá caixa suficiente para honrar os compromissos financeiros e ainda manter a operação em pleno funcionamento.
Caso o resultado do capital de giro próprio seja negativo, isso será um sinal de que a empresa, naquele momento, é incapaz de conservar o capital de giro necessário.
Logo, a resposta indica a necessidade de buscar recursos com terceiros.
Para chegar a esse número, basta somar inicialmente o Ativo Permanente (AP) da organização (imóveis, equipamentos, maquinaria etc.) e o Ativo Realizável a Longo Prazo (RLP). Em seguida, você só precisa subtrair o Patrimônio Líquido (PL) da empresa.
Desse modo, chega-se à seguinte fórmula:
CGP = (AP + RLP) – PL
Monitore o uso
Para monitorar o capital de giro, é indispensável ter um controle de fluxo de caixa impecável.
Dito de outro modo, as entradas e saídas precisam ser registradas de maneira minuciosa.
Outro fator relevante é a manutenção de um bom controle de estoque, alinhado a uma negociação favorável com fornecedores, para ter prazos de pagamento adequados à realidade do negócio.
Considere ainda a implantação de um sistema de cobrança eficaz e preciso.
Use a tecnologia a seu favor
Outra boa notícia é que você não precisa, nem é recomendável, realizar todo esse processo sem auxílio.
Com uma plataforma de gestão financeira desenvolvida especialmente para automatizar diversas ações, é possível descomplicar e a gestão do capital de giro da sua empresa.
Com a integração de softwares específicos, controlar o capital de giro passa a ser só mais um detalhe em meio a diversas tarefas relacionadas à administração de um negócio.
Se o seu objetivo é ter uma empresa bem-sucedida, saiba que existem alguns desafios pela frente. Contudo, também há um suporte tecnológico pronto para dar aquela ajuda.
Gostou do conteúdo e quer conhecer mais dicas importantes sobre a gestão financeira do seu negócio? Continue acompanhando o Blog da NFE.io.
