Normalmente, quando pequenas empresas estão começando no mercado ou já estão em operação, seus empreendedores dedicam mais atenção à operacionalidade do negócio e aos contatos comerciais que precisam estabelecer.
Dessa maneira, alguns podem deixar de lado a gestão financeira, mas este erro pode trazer muitos problemas no futuro e até arruinar o empreendimento. Observe algumas dicas sobre finanças para colocar rapidamente em prática, e não deixe isso acontecer.
1- Nunca misture as finanças pessoais com as da empresa
Esta é uma das recomendações mais básicas para ser lembrada, que é frequente e inequívoca nas grandes corporações, mas que acaba muitas vezes descuidada nas sociedades de pequeno porte. Porém, reconheça que as obrigações financeiras pessoais dos sócios não podem nunca ser tratadas como despesas da empresa, o que pode levá-la ao descontrole e à falência.
2 – Monte sua infraestrutura financeira
Desde o princípio, avalie com calma como vai cuidar de sua parte financeira. Estude se você poderá ter recursos humanos alocados em um departamento de contabilidade e finanças, ou se o melhor seria contar com o auxílio de um contador terceirizado, dependendo do porte de seu negócio.
Uma solução excelente para pequenas empresas é gerir as finanças corporativas em softwares ou programas de finanças, aproveitando todo o potencial da tecnologia atual e controlando tudo de forma prática e mais simples. O QuickBooks é uma ótima alternativa para o micro ou pequeno empresário organizar suas finanças.
3 – Estude minuciosamente onde investir
Qualquer investimento a ser realizado exige do gestor um prévio e aprofundado estudo sobre os riscos envolvidos naquela decisão. A aplicação de recursos não só arrasta um montante que poderia ser aproveitado em outras iniciativas, mas também traz expectativas de retorno.
4 – Registre todas as entradas e saídas
Organizar o fluxo de caixa é um fundamental para a saúde financeira de qualquer empresa. Por isso, quem está à frente do negócio precisa acompanhar todas as contas a pagar e a receber, de preferência utilizando ferramentas digitais para os registros, em via de otimizar muito mais essas operações.
Esse cuidado vai permitir que o capital de giro seja calculado com bastante precisão, mas também possibilitará a definição das melhores datas para pagamentos, recebimentos, realização de promoções, entre outros aspectos do negócio.
5 – Faça projeções de fluxo de caixa
Registrando o saldo inicial, as entradas e saídas, o saldo operacional e o saldo final para um período de três a seis meses, pelo menos, sempre com números realistas, você será capaz de entender um pouco como o mercado vem se comportando, perceber quem são os bons e os maus pagadores, além de avaliar cenários futuros com mais exatidão.
6 – Fuja do endividamento
Se houver a necessidade de pegar empréstimos, estude bastante as taxas de juros embutidas, as condições de pagamento, o prazo para liquidação. Isso porque, quanto antes você conseguir se livrar deste tipo de despesa fixa e contínua, melhor para a rentabilidade de sua empresa.