Uma das maiores dificuldades dos empresários é controlar os aspectos financeiros do negócio.
É como se o saldo bancário da empresa se evaporasse no ar!
Em um dado momento tem um bom saldo positivo no banco, mas com o passar do tempo, ele já está quase zerado ou negativo.
A frustração é enorme! Tanto esforço e dedicação para nada.
Onde está o lucro? Será que estou com o preço defasado ou os custos muito altos?
Muitas incógnitas ficam passando pela cabeça dos empreendedores.
Neste artigo, tentaremos explicar alguns dos principais problemas envolvendo essas questões. Confira.
Não ter as informações à disposição
É imprescindível que o empresário tenha noção de suas receitas e despesas passadas, presentes e futuras.
Deste modo, poderá alinhar as estratégias de vendas para atingir os seus objetivos e controlar as saídas, cortando despesas não essenciais ou criando parâmetros para negociar preços com fornecedores e clientes.
Possuir as informações no momento oportuno normalmente resulta em melhores tomadas de decisões, pois reduz o grau de incerteza e aumenta a capacidade de negociação.
Não controlar o essencial fluxo de caixa
É importantíssimo que o gestor tenha a relação entre as entradas e saídas de caixa.
Assim poderá evitar efetuar compras em que caiam naqueles dias críticos, como a folha de pagamento, impostos e demais despesas de grandes volumes.
Ficar usando o cheque especial ou outras linhas de crédito bancárias para cobrir a falta de planejamento financeiro é uma das principais razões de perdas monetárias. Os juros no Brasil são muito elevados.
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O ideal é montar o fluxo de caixa, inserindo todas as receitas e despesas diárias.
Fazer o somatório e transportar o saldo para o dia seguinte e, assim, sucessivamente.
Fornecerá, em linhas gerais, a movimentação financeira diária, semanal, mensal, trimestral e anual de todas as contas, possibilitando uma melhor análise da situação e um controle dos fluxos de caixas previsto e realizado.
Certamente encontrará os furos naqueles detalhes que passam despercebidos.
Ainda em cima do fluxo de caixa é possível tomar ciência das condições de financiamento dos fornecedores e das condições ofertadas aos clientes.
Um exemplo clássico é um fornecedor reduzir o prazo de pagamento de 30 e 60 dias para 20 e 45 dias e essas mesmas condições não forem repassadas aos clientes.
Parece que essa alteração não representa nenhum problema, porque o fornecedor não aumentou os preços, certo?
Errado, ele alterou significativamente o fluxo de caixa.
No primeiro mês pode não haver grandes mudanças, mas nos meses subsequentes, o empresário continua a pagar antes de receber, corroendo o capital de giro.
Não usar os resultados financeiros para identificar anomalias
É muito comum o empresário não dar o devido valor às demonstrações financeiras como o balanço patrimonial e o demonstrativo de resultados.
Muitos pensam que a contabilidade termina com as guias dos impostos e a folha de pagamento.
Isso ocorre frequentemente, porque como as empresas não trabalham com o lucro real, não há exigência da contabilidade.
O empresário perde muitas informações preciosas como o grau de endividamento no curto e médio prazo por meio da relação entre ativo e passivo, parâmetros para saber se o nível de imobilizações da empresa não está colocando em risco o capital de giro.
Um exemplo seria muitas compras de máquinas e equipamentos ou estoques sem ter folga de caixa.
O grau de endividamento deve ficar no patamar de 30% do capital social, enquanto o ativo permanente não deve ser superior, em média, a 60% dos ativos da empresa.
Percentuais superiores colocam em risco a liquidez do negócio.
O empresário pode ter que descontar duplicatas ou angariar outras modalidades de financiamento de curto prazo.
Não discernir o tipo de despesa
As despesas fixas devem ser analisadas em sua essência, ou seja, não é possível reduzi-las.
É um dado relevante porque, indiferentemente das receitas da empresa, elas continuarão existindo.
Despesas fixas muito elevadas correspondem a possíveis quedas de liquidez porque provocam saídas contínuas mensais.
Já as despesas variáveis estão diretamente relacionadas com as vendas, então quanto mais vendas a empresa tiver, mais despesas variáveis.
Elas, normalmente, estão embutidas no preço. Às vezes, as despesas fixas estão tão altas que o empresário vende abaixo do preço para diluir as despesas fixas e, desse modo, obter maiores lucros com as demais operações junto à clientela.
Mas é preciso possuir relatórios detalhados para poder tomar decisões desse calibre.
As informações aqui elencadas são pontos críticos, e podem facilmente escapar ao seu controle, levando embora a lucratividade e liquidez do negócio. Portanto, fique sempre de olho nestas variáveis.
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